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Transpirando Inverno

  • Marcelo Moro
  • 22 de ago. de 2017
  • 1 min de leitura

Tenho cá minhas convicções Constelações...sem signos E o que o inverno me faz derramar Derrama também no ipê florido

Pelo chão perfeição em cores Minhas afeições, meus ritos... E vê-se como me quebro todo Em aflições sem ritmos

Tudo que sei ser bonito Que sei ser sincero Entra sem mais delongas em corredores escuros Estranhezas oblíquas

Nas noites mais tolas Um véu sem sentidos Cobre meus temores, quando apenas Desejava acalanto e sorrisos...

Marcelo Moro

* Foto : tem um Ipê transpirando inverno na avenida


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