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Rosas do quintal

  • Marcelo Moro
  • 14 de ago. de 2017
  • 1 min de leitura

Eram belas as rosas do quintal Um enigma em cada pétala ao vento Respondiam perguntas aquelas cores, Eram pérolas Amores rogados ao tempo, Visões, etecetera e tal Eram bem cuidadas as Rosas do Quintal Por mãos fortes e belas Que nos deixaram num Agosto qualquer,sem explicações E o barqueiro esqueceu as rosas no quintal Alimentando a saudade Expostas ao céu, ao chão , às exceções Salvaram-se as rosas do quintal Adornaram vasos por uma semana ou mais Em seu lugar paredes de mau gosto, se quer acabadas Secaram sem que alguma bela menina as colocasse entre as folhas de um caderno Rogo sempre por Setembro logo,como se mudasse o astral Que se estivessem vivas as mãos e as Rosas do quintal Marcelo Moro

em 2012 essa poesia me veio e era lembrança do meu pai que cultivou e cuidou por muito tempo e enquanto existiram das rosas do quintal ...


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